terça-feira, 22 de março de 2011

Book of Shadows, Book of Spells ou BOS


Book of Shadows, Book of Spells ou BOS



Um Livro das Sombras, muito conhecido como BOS (do inglês Book Of Shadows), é um diário usado por praticantes de magia ritual para registrar rituais, feitiços, e seus resultados, bem como outras informações mágicas. Tanto praticantes individuais quanto covens mantêm esse tipo de Livro. Nele são inscritos invocações, receitas de poções, métodos de realização de rituais, contos sobre a mitologia, enfim. Tudo relacionado à Wicca e à Bruxaria.
Em algumas Tradições Wiccanas (por exemplo a Gardneriana), o Livro das Sombras é um texto contendo os rituais, práticas e a sabedoria daquela Tradição. É normalmente copiado à mão pelo praticante, a partir da cópia de seu(sua) iniciador(a). O material da Tradição não pode ser mudado, apesar de que algumas adições possam ser feitas. Alguns Wiccanos mantêm ainda um Livro das Sombras pessoal, além daquele de sua Tradição. O Livro das Sombras recebe esse nome porque seu conteúdo deve ser mantido a sombras das realidades desse mundo. É tradicionalmente de capa preta com um pentagrama prata ou dourado na capa, mas outras cores como verde, marrom e azul marinho podem ser utilizadas e outros símbolos cravados.
Em alguns casos, o Livro das Sombras pessoal de um praticante é um arquivo de computador, seja em disco seja na forma de um sítio web, mas a maioria dos praticantes de magia não aceita tal prática, considerando que o livro das sombras deve fazer parte do altar, tendo também seu valor mágico.
Muitos praticantes da Wicca se perguntam: Como posso fazer meu próprio Livro das Sombras? Basta um caderno/livro/fichário com muitas folhas. A capa pode ser enfeitada com símbolos mágicos e dentro do livro, podem ser guardados ervas e plantas protetoras. O livro assim como todos os outros instrumentos mágicos devem ser consagrados, assim protegendo o mesmo de olhares curiosos.


Livro do Espelho
Funciona quase como um livro das sombras, porém serve para retratar coisas pessoais. O livro das sombras tem como principal função retratar os experimentos mágicos, já o livro do espelho serve para retratar tudo: um relato de coisas vividas, ás vezes sem fundamento mágico, mas que é importante para o praticante. As bruxas o usam também para relatar seus sonhos e sentimentos íntimos como se fosse um diário mas com poções, rituais, feitiços e outros no livro.


Fonte WIKIPÈDIA

Por que OROBORO




Ouroboros (ou oroboro ou ainda uróboro) é um símbolo representado por uma serpente, ou um dragão, que morde a própria cauda. É um símbolo para a eternidade. Está relacionado com a alquimia, que é por vezes representado como dois animais míticos, mordendo rabo um ao outro.. É possível que o símbolo matemático de infinito tenha tido sua origem a partir desta imagem.
Segundo o Dictionnaire des symboles  o ouroboros simboliza o ciclo da evolução voltando-se sobre si mesmo. O símbolo contém as ideias de movimento, continuidade, auto fecundação e, em consequência, eterno retorno.
Albert Pike, em seu livro, Morals and Dogma [p. 496], explica: "A serpente, enrolada em um ovo, era um símbolo comum para os egípcios, os druidas e os indianos. É uma referência à criação do universo".
A forma circular do símbolo permite ainda a interpretação de que a serpente figura o mundo infernal, enquanto o mundo celeste é simbolizado pelo círculo.
Noutra interpretação, menos maniqueísta, a serpente rompe uma evolução linear, ao morder a cauda, marcando uma mudança, pelo que parece emergir num outro nível de existência, simbolizado pelo círculo.
Para alguns autores, a imagem da serpente mordendo a cauda, fechando-se sobre o próprio ciclo, evoca a roda da existência. A roda da existência é um símbolo solar, na maior parte das tradições. Ao contrário do círculo, a roda tem certa valência de imperfeição, reportando-se ao mundo do futuro, da criação contínua, da contingência, do perecível.
O ouroboros costuma ser representado pelo círculo. O que parece indicar, além do perpétuo retorno, a espiral da evolução, a dança sagrada de morte e reconstrução.
Pode-se referir que o ouroboros, ou símbolos semelhantes, constam de obras alquímicas, nas quais significa “alimenta este fogo com fogo, até que se extinga e obterás a coisa mais estável que penetras todas as coisas, e um verme devorou o outro, e emerge esta imagem”. Isto, após uma fase em que pela separação se divide o um em dois, que contém em si mesmo o três e o quatro, “... é um fogo que consome tudo, que abre e fecha todas as coisas”
Registre-se ainda, na tentativa de avançar pistas para a raiz etimológica da palavra “ouroboros”, que em copta “ouro” significa “rei” e em hebraico “ob” significa “serpente”.
Se o segundo símbolo constante da nossa imagem for uma alcachofra, diga-se que esta é tida por alguns o análogo vegetal da fénix, pois após ser submetida ao calor a sua flor perde o colorido e fica totalmente branca, posto o que renasce.
Geralmente, nos livros antigos, o símbolo vem acompanhado da expressão "Hen to pan" (o um, o todo). Remete-se assim, mais uma vez, ao tema da ressurreição, que pode simbolizar o “novo” nascimento do iniciado.
Em relação a certos ensinamentos do budismo tibetano (como dzogchen e mahamudra), pode-se esboçar uma maneira específica para vivenciar (em estado meditativo) este ato de "morder a própria cauda". Por exemplo, ao perceber-se num estado mental atípico (além das formas habituais) procurar olhar a si mesmo.


Fonte :WIKIPEDIA